Retornaram para nossa segunda reunião e com expectativas, ainda mais após o exercício de visualizar aspectos positivos em uma situação negativa, que aprendizado e transformação colaboraria para uma visão prospectiva.

José relatou que continua magoado e triste com o término do casamento e que poderia ter sido mais presente e compreensivo. Que o passado não poderia ser devolvido e que tudo que eles criaram precisava ser preservado.

Maria se emocionou e disse que também se sentia magoada e que reconhecia todos os seus esforços para a família e os negócios. E que também poderia ter sido mais paciente.

José emendou: você também Maria, sempre foi uma excelente companheira. Eu lamento muito não continuarmos juntos e a vida precisa seguir.

Exteriorizar e entender os seus sentimentos é o caminho para a cura, para a libertação. Não há como pular as etapas do luto que necessita ser curtido e não perpetuado, como as fases da negação, da raiva, da mágoa e da aceitação.

Na relação familiar, as pessoas devem assumir as responsabilidade pelos seus erros e escolhas.

Aprendi com meu Mestre Juan Carlos Vezzulla, que a mediação responsável e emancipadora é aquela onde o mediador se responsabiliza cuidadosamente, junto com os mediados, que o entendimento envolva as necessidades de todos.

Perguntei a eles como desejam conduzir, a partir de agora, esse novo formato da família?

E você, como deseja conduzir sua vida daqui para frente?

Já pensou na sua co responsabilidade em uma determinada situação? Faço sempre essa reflexão na minha vida.